terça-feira, agosto 07, 2007

Dazed and Confused


Gostaria de partilhar convosco um dos meus filmes favoritos. Dazed and Confused não é muito conhecido e não precisa de o ser. É uma pequena maravilha do início dos anos 90 e retrata de uma forma muito fiel o ambiente dos anos 70 na América. Uma juventude inconsciente e sempre à procura de uma nova "trip", um tema que se mantém actual ainda hoje. As personagens estão muito bem escritas e o elenco é muito bom. OK, tem o Ben "box-office killer" Affleck, mas até ele faz um papel decente (a sério, não estou a brincar). O filme é para ser desfrutado, independentemente do estado de consciencia em que o espectador se encontre. A banda sonora é simplesmente perfeita e ouvir a School's Out na cena memorável do ultimo dia de aulas do ano mostra o que muitos de nós sentiram (ou sentem) sempre que as férias de Verão começavam. Vejam este filme. Nunca se vão arrepender.

I'd like to share with you one of my favorite movies. Dazed and Confused isn't widely known, nor does it need to be. It's a little gem from the early 90's and depicts the ambience of 70's America very faithfully. A dazed youth always looking for a new trip, a theme that stays current to this day. The characters are very well written and the cast is really good. OK, Ben "box-office killer" Affleck's there but even he does a decent job (really, I'm not kidding). The movie is to be thoroughly enjoyed, regardless of the viewer's state of consciousness. The soundtrack is simply perfect and listening to School's Out in he movie's memorable "last day of school" scene, shows what many of us felt (or feel) whenever our Summer Vacation began. Watch this movie. You'll never regret it.

RANT!

Se apenas isto tivesse acontecido no último filme...bastava esta pequena revelação para o tornar minimamente aceitavel.


If only this had happened in the latest movie...this little revelation alone would have been enough to make it slightly acceptable


Haverá mais alguem que esteja farto do emo Potter? LEVANTEM AS VOSSAS VOZES! EXPRIMAM A VOSSA INDIGNAÇÃO! EXIJAM ADAPTAÇÕES MELHORES! TRAGAM DE VOLTA O REALIZADOR DO CÁLICE DE FOGO!

Is anyone else tired of emo Potter? SPEAK UP! LET YOURSELVES BE HEARD! SHOW US YOUR INDIGNATION! DEMAND BETTER ADAPTATIONS! BRING BACK THE DIRECTOR OF THE GOBLET OF FIRE!

segunda-feira, agosto 06, 2007

Sammy L. Jackson

Samuel L. Jackson. O poster diz tudo.

Samuel L. Jackson. The poster says it all.

Inspiração : Zero / Inspiration : Zero

Realmente não me sinto nada inspirado hoje, por isso decidi partilhar 3 pequenas pérolas que encontrei perdidas pelo meu PC.


I'm really not feeling inspired today, so I've decided to share 3 little gems I found on my PC.


Numero Uno:Jack Sparrow, o Stormtrooper. 'Tá tudo dito.

Jack Sparrow, the Stormtrooper. 'Nuff said.



Numero Dos:
Uma cena cortada de 300, de Zack Snyder. O filme tinha tido mais piada assim. Gostava de perceber a pancada que há com os Tiranossauros com os lançadores de chamas...

A deleted scene from Zack Snyder's 300. The movie would have been funnier like this. What is it with Flamethrower-toting Tyrannosauruses...?



Numero Tres:

O "novo" Duende Verde. Embora não tenha sido eu a escrever o texto incluído na imagem, devo admitir que concordo. Adoro os teus filmes, Sam, mas o Harry Osborn tinha potencial para mais. Isto é um snowboarder, não um super-vilão!

The "new" Green Goblin. Despite not having been the one to write what can be read on the picture, I must admit I agree with it. I love your movies, Sam, but Harry Osborn had the potential to be so much more. This is a snowboarder, not a super villain!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Transformers




Quando ouvi pela primeira vez falar na possibilidade de um filme "live action" desta série que deliciou muitas mentes jovens nos anos 80, tive esperança de que fosse um bom filme e medo que se tornasse uma desilusão completa. Ao descobrir que Michael Bay estava ligado ao filme como realizador, os meus medos cresceram e a minha reacção inicial foi de desprezo, fúria e indignação. Não ia suportar ver Optimus Prime e Megatron rodeados de explosões atrás de explosões com mais explosões pelo meio, simplesmente porque ficam giras no ecrã. Depois vieram as imagens dos Autobots e Decepticons...fiquei em choque durante semanas. Tinha muito poucas esperanças de que o filme respeitasse minimamente o material de origem. Até que li o nome que precisava para a minha esperança renascer: Peter Cullen. O Optimus Prime! Fiquei desiludido ao saber que Frank Welker, o actor vocal original de Megatron, só iria repetir este papel no jogo, sendo no filme substituido por Hugo Weaving. Desilusões, frustrações, esperanças e medos à parte, fui convencido a ir ver o filme pela única pessoa que seria capaz de o fazer.

Transformers é um bom filme em si, apesar das explosões bayescas, da inserção algo abusada de piadas e momentos cómicos (obrigado, sr. Bay) e de estar sempre à espera de ouvir Megatron a dizer "Mr Anderson". Os robôs em si estão fantásticos em termos gráficos e ouvir a voz de Cullen logo no início leva qualquer fã de volta à infância. É impossível ficar impávido e sereno quando Optimus Prime aparece e se transforma pela primeira vez no ecrã. E ainda MAIS impossível quando este diz "Freedom is the right of all sentient beings".
É claro que também existem muitas coisas más acerca do filme, especialmente o pormenor de Starscream mal falar! Onde está o maior adepto da "facadinha nas costas" do universo?! E também detestei o facto de Jazz morrer...sempre foi dos meus favoritos. Mesmo assim, o filme só tem um problema grave: concentrar-se demasiado nas personagens humanas. Shia Leboeuf pode fazer um papel excelente como o mais recente membro da família Witwicky mas focá-lo demasiado faz deste filme um filme sobre humanos que encontram robôs que se transformam, não um filme de Transformers.



When I first heard about the possibility of a live action movie about this series that delighted many young minds during de 1980's being made, I both hoped it would be a good movie and feared it would turn out to be an utter disappointment. Upon finding out that Michael Bay was attached to direct the movie, my fears grew and my initial reaction was of discontempt, anger and indignation. I wouldn't bear the sight of Optimus Proime and Megatron amidst explosions after explosions with even more explosions between them, just because it'd look cool on the big screen. Then came the pictures of the Autobots and Decepticons...I was in shock for weeks. I had very little hope that the movie would respect the original series at all. Until I read the name I needed to read for my hope to be reborn from its ashes: Peter Cullen. THE Optimus Prime! I was, however, disappointed to hear that Frank Welker, Megatron's original voice actor, would only reprise his role in the videogame, having been replaced in the movie by Hugo Weaving. Disappointment, frustration, hopes and fears aside, I was convinced to go see the movie by the only person who could convince me to.

Transformers is a good movie on its own, depite the bay-ish explosions, the somewhat heavy insertion of jokes and comedy reliefs ( thank you mr. Bay) as well as the constant expectation of hearing Megatron say "Mr Anderson, welcome back". The robots are amazing in terms of graphics and hearing Cullen's voice at the beginning of the movie takes any fan back to their childhood. You just can't sit there and not feel anything when Optimus Prime transforms on screen for the first time. It's even harder when you hear him say "Freedom is the right of all sentient beings".
Of course there are still many bad things about the movie, especially the fact that Starscream barely talks! Where's the universe's biggest backstabber?! I also hated to watch Jazz die...he was always one of my favorites. Still, the movie only has one essential flaw: it focuses on the human characters too much. Shia Leboeuf may give an excellent performance as the newest member of the Witwicky family, but focusing on him this much makes the movie a film about humans meeting giant robots, not a Transformers movie.

terça-feira, julho 31, 2007

Harry Potter 5


Bem, antes de mais, devo confessar que as aventuras deste aluno de magia é um dos meus "guilty pleasures". Sim, é verdade, admito-o com alguma vergonha, embora tenha jurado nunca ler um único livro de J.K. Rowling. Porquê, perguntam? Simples: não queria fazer parte de todo aquele hype que se gerou após a saída do 1º filme e não tinha (nem tenho) paciência para aquelas páginas todas. Rowling pode escrever bem mas não é nenhum Tolkien. Daí apenas me confessar fã dos filmes. É precisamente de um dos ditos, nomeadamente o último, de que este artigo trata.
"Harry Potter e a Ordem da Fénix" foi a maior desilusão do ano para mim. Para começar, o trailer engana e muito. Muita acção, pessoas a voarem em vassoras por Londres, o regresso de Voldemort, luta entre estudantes, UAU! Depois vem o filme em si.
É verdade que o filme anterior tinha sido muito bom e Ralph Fiennes tinha brilhado como Voldemort, o que tornava o seu sucesso difícil de repetir. Os produtores devem ter tido um ataque de "deixa lá isso" neste último filme. Nem há caos nesta "ordem", nem sequer há ocasião para isso. Existe muita fala mas muito, mesmo muito pouca acção. Ah, e quando a há, é muito aborrecida. Os combates entre feiticeiros mal são mostrados (ou percebidos) e a morte de Sirius Black é muito rápida. Quase "trás-pim". Ou será "avada kedavra-pim"? Simplificando: o filme é chato à brava!

Soube recentemente que cortaram cerca de 45 minutos ao filme. Agora vem a questão: isto foi bom ou mau?




Well, first off, I have to confess that the adventures of this young magic student are among my guilty pleasures. Yes, it's true, I admit it with a certain amount of shame, although I have sworn never to read a single one of J.K. Rowling's books. Why, you ask? Simple: I didn't want to be a part of all the hype that started after the first movie came out and didn't (nor do) have the patience for all those pages. Rowling may be a good writer but she's no Tolkien. That's why I'm only a fan of the movies. And one of them, namely, the latest, is exactly what this article is about.
"Harry Potter and the Order of the Phoenix" was this year's biggest disappointment for me. For starters, the trailer really fools the average viewer. Lots of action, people flying on broomsticks over London, the return of Voldemort, students fighting, WOW! Then we have the actual movie.
It is undeniable that the previous movie was very good, and Ralph Fiennes had been amazing as Voldemort, making its success somewhat hard to top. The producers probably had a case of the "meh, who cares" during the making of this latest film. There isn't even any chaos in this "order", there isn't even the chance for it to manifest itself. There's a lot of talking with very, and I mean very little action. Oh, and when there's actually something cool going on, it's still pretty dull. The wizard fight scenes are barely seen (or understood) and the death of Sirius Black happens very quickly. Almost like "bang, you're dead!"Or is it "avada kedavra, you're dead!"? Putting it simply, the movie is basically a dull piece of wasted film reels.

I've recently read that 45 minutes were cut from the film. Now comes the question: was this good or bad?

segunda-feira, julho 30, 2007

Hmmmm...

Há certos filmes que não deveriam ser exibidos no mesmo cinema...e esta é a razão.


Some movies shouldn't be played in the same theatre...and this is why.



Eu só não quero pensar no novo significado que "It's clobberin' time" vai passar a ter...

I just do NOT want to think about what "It's clobberin' time" is going to mean from now on...

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Novidade para 2008/ News for 2008

Heath Ledger (O Segredo de Brokeback Mountain) decidiu fazer uma pequena visita à Corporación Dermoestética.

Heath Ledger(Brokeback Mountain) decided to make a little trip to the Corporación Dermoestética.


Antes/Before:

Depois/After:

Senhoras e Senhores, apresento-vos o novo Joker.

Ladies and Gentlemen, I give you the new Joker.

domingo, janeiro 28, 2007

Chicago


Baseado no musical epónimo da Broadway, Chicago é um filme que entretém do princípio ao fim. A acção passa-se na cidade de Chicago durante os anos 20, época em que a célebre estrela da Vaudeville, Velma Kelly(Catherine Zeta-Jones), vê a sua fama aumentar ao ser condenada pela morte do seu marido adúltero e da sua própria irmã. Após a introdução desta personagem, entra em cena Roxie Hart(Renee Zellweger), uma mulher que sonha com fama e fortuna e se imagina no palco como Velma. Ao matar um amante traiçoeiro que lhe garantira uma carreira como artista, Roxie vê-se encarcerada na mesma prisão que Velma. Condenada à pena de morte, Roxie contrata o advogado de defesa mais famoso da cidade, Billy Flynn (Richard Gere), para defender o seu caso. Roxie e Billy manipulam a imprensa de tal modo que esta nova “assassina inocente” ganha uma fama que ultrapassa a de Velma. Estabelece-se, então, uma rivalidade entre as duas protagonistas.

Este filme resolve certas dificuldades na transposição de um musical para o Grande Ecrã, nomeadamente as cenas musicais em si. O problema estava em mostrar acontecimentos na forma de uma actuação de Vaudeville essencial à história do filme sem que isso afectasse o decorrer da acção no filme em si. A solução encontrada consistia em mostrar esses acontecimentos num palco imaginário onde os protagonistas cantam e dançam, dando ao espectador a oportunidade de ver simultaneamente o filme em si bem como um pouco do musical original. É a originalidade do filme neste aspecto o que o torna tão bom, e isto escrito por alguém extremamente céptico em relação a musicais. É um filme quase obrigatório para qualquer pessoa que goste de ver filmes em si e para qualquer pessoa que goste de musicais. É tão bom que até leva alguém que não gosta de musicais nem das suas adaptações cinematográficas a vê-lo do princípio ao fim e de continuar a cantarolar as suas músicas meses depois de o ter visto.




Based on the Broadway musical, Chicago is a movie that you enjoy from the beginning to the very end. Its plot develops in 1920’s Chicago, a time when famous Vaudeville star, Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones) has her fame skyrocket upon being convicted for the murders of her adulterous husband and her own sister. Shortly after said character’s introduction, Roxie Hart (Renee Zellweger), a woman who dreams of fame and fortune and imagines herself on stage in Velma’s role, enters the scene. Roxie finds herself incarcerated in the same prison as Velma, after killing a treacherous lover who had guaranteed her a career as a performer. Sentenced to Death Row, Roxie hires the city’s most famous defence attorney, Billy Flynn (Richard Gere), to take her case. Roxie and Billy manipulate the press in such a way that this new “innocent killer” starts to be talked about in a way that surpasses Velma’s established fame. A rivalry is then established between the two female leads.

This film solves certain difficulties in bringing a musical to the Big Screen, mainly, the musical scenes themselves. The problem was how to show events in the form of a Vaudeville act which would be essential to the movie, without having it affect its flow. The solution was to show said events in an imaginary stage where the characters sing and dance, providing the viewer with a chance to simultaneously watch the movie itself, as well as have a taste of the original musical. This aspect is what makes the movie so original and good and this coming from someone as sceptical about musicals as me. It is a mandatory movie for anyone who enjoys watching movies and anyone who loves musicals. It is so good that even someone who doesn’t even like musicals or their cinematic counterparts is compelled to watch it from its beginning to its end and keep on humming its songs for months after watching it.


Citações/Quotes:

Billy Flynn: “I don’t like to blow my own horn but, believe me, if Jesus Christ lived in Chicago today and if he had five thousand
dollars and he’d come to me, things would have turned out
differently.”



Play it again, Sam.